quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Sinal de Tredelemburg - Reinterpretando...


Olá, 

Sempre reflito sobre a necessidade de aprender e se renovar, pensar sobre o que já sabemos , como fazemos e como faremos.... Isto é metacognição.

Assim, segue um texto interessantíssimo que compartilhei do perfil do Facebook de Adriano Pezolato.

Novo GUIDELINE a caminho: NON-ARTHRITIC HIP JOINT PAIN
Esse é o 10° guideline da Seção de Ortopedia da American Physical Therapy Association (APTA), todos publicados na JOSPT.
Profissionais renomados como: Keelan ENSEKI, Michael CIBULKA, Timothy FAGERSON...

Após analisar os testes recomendados pelo guideline para esta população, devo dizer, que preciso rever a maneira de aplicar o Sinal de Trendelenburg. Achei interessante a forma de interpretação do teste que difere daquela usada por mim. O objetivo do teste é conhecido por todos, avaliar a habilidade dos abdutores do quadril para estabilizar a pelve durante o apoio unipodal.

Forma de execução: Paciente em pé assume a posição de apoio unipodal, mantendo quadril oposto em flexão de 30° sustentando a posição por 30 seg. Uma vez equilibrado, paciente é solicitado a elevar a pelve do lado não apoiado tão alta quanto possível. Examinador se posiciona atrás do paciente e observa o ângulo formado pela linha que conecta a crista ilíaca e uma linha vertical ao chão.

Interpretação:
O teste é considerado negativo se a pelve do lado não apoiado pode ser elevada e mantida por 30 seg.
O teste é considerado positivo se um dos seguintes critérios estiverem presentes:
1) Paciente é incapaz de sustentar a pelve elevada por 30 seg.
2) Nenhuma elevação é notada no lado não apoiado.
3) O quadril do lado apoio aduz permitindo que a pelve do lado não apoiado caia abaixo do nível da pelve do lado do apoio.

Um falso positivo pode ocorrer se o paciente inclina lateralmente seu tronco para o lado do apoio. O paciente pode manter o indicador ipsilateral ao apoio em contato com a parte superior do encosto de uma cadeira para manter o equilíbrio e reduzir o desvio lateral do tronco.

E VOCÊ, JÁ EXECUTAVA E INTERPRETAVA DESTA MANEIRA?


Referências:
Hardcastle P, Nade S. The significance of the Trendelenburg test. J Bone Joint Surg Br. 1985;67:741-746.
Youdas JW, Mraz ST, Norstad BJ, Schinke JJ, Hollman JH. Determining meaningful changes in pelvic-on-femoral position during the Trendelenburg test. J Sport Rehabil. 2007;16:326-335.

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