Você começa a notar que o ombro dói quando você se deita sobre ele, ou ao acordar de manhã. A dor geralmente melhora depois que você muda a posição, mas gradualmente a dor começa a persistir. Inicialmente pode-se confundir com uma tendinite, só que a dor não melhora, aliás ela piora e à medida que isso acontece seu ombro começa a perder a liberdade de movimento. Depois de 6 a 10 semanas, que podem perdurar até 6 meses, a dor diminui, mas o movimento de seu ombro ficará bastante limitado. O ombro fica tão rígido que você tem dificuldades em tarefas diárias como prender o cabelo, se vestir e tomar banho (ensaboar a axila oposta se torna um desafio, assim como lavar os cabelos). Você, nesse ponto desenvolveu um "ombro congelado" e o mais frustrante é que na MAIORIA DAS VEZES, você não faz ideia do que aconteceu com você.
Ninguém entende totalmente porque um ombro congelado se desenvolve. A medicina não sabe exatamente a sua causa. Por alguma razão o "envelope" de tecido que circunda a articulação gleno-umeral, que é a cápsula articular do ombro, encurta e desenvolve grossas aderências e/ou tecido cicatricial. O termo médico é CAPSULITE ADESIVA. Os movimentos da cabeça do úmero (osso do braço que compõe o ombro) ficam impedidos na rotação e deslizamento apropriados o que os torna restritos e dolorosos.