domingo, 22 de agosto de 2010

Trilhos Anatômicos - Primeiras evidências em dissecção - Repostagem

As minhas postagens têm em comum o conteúdo; quando não falo da fisioterapia, trato de assuntos que influenciam o bem estar e a qualidade de vida.
Nesse momento é oportuno reeditar esta postagem que é essencial porque  fundamenta a grande maioria dos temas que tenho abordado.

Nós, atuantes da área de Fisioterapia, sabemos da importância que a Anatomia exerce na nossa prática. Sou apaixonada pela reveladora complexidade dessa disciplina.

O problema é que a Anatomia é estudada de forma estática e fracionada durante a nossa formação acadêmica.

Na fase de estágio prático e depois como profissionais nos deparamos com a complexidade do Sistema de Movimento Humano. E agora? Como encaixar aquele modelo estático à função que pretendemos recuperar?
Percebemos então que a Anatomia é dinâmica, funcional e que todas as suas estruturas são interconectadas. Vide a idéia contida no conceito de Tensegridade.

A maioria do nós é capaz de dizer se um paciente apresenta um ombro mais alto que outro, ou se a cabeça e o pescoço estão anteriorizados em relação ao eixo do tronco.
Porém, padrões posturais, assim como os de movimento, envolvem o corpo inteiro, então é fundamental que sejam vistos e estudados como um todo.

Se um ombro está + alto que outro, há indicação de comprometimento no tórax. Uma assimetria no tórax, implica em consequência na pelve e na lombar. E claro, sugere que há algo ocorrendo nas pernas e pés.

A noção, ainda ignorada por muitos, de que todas as estruturas estão interligadas é o 1º passo para nosso sucesso.

Tom Myers apresenta uma prova contundente dessa interconexão das estruturas anatômicas no texto : Trilhos Anatomicos - Primeiras Evidencias em Dissecção que publicou em 2006.
  
Tomei a liberdade de fazer uma tradução livre para  torna-lo acessível aos que não conhecem o idioma inglês,  que pode ser baixada aqui: Trilhos Anatômicos - Primeiras evidências em dissecção 

Leia, reflita e comente.

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