terça-feira, 9 de março de 2010

Trilhos Anatômicos - Primeiras evidências em dissecção


Nós, atuantes da área de Fisioterapia, sabemos da importância que a Anatomia exerce na nossa prática. Sou apaixonada pela reveladora complexidade dessa disciplina.

O problema é que na nossa formação acadêmica a Anatomia é estudada de forma estática e fracionada.

Na fase de estágio e depois como profissionais nos deparamos com a complexidade do Sistema de Movimento Humano. E agora? Como encaixar aquele modelo estático à função que pretendemos recuperar?
Percebemos então que a Anatomia é dinâmica, funcional e que todas as suas estruturas são interconectadas. Vide a idéia contida no conceito de Tensegridade.

A maioria do nós é capaz de dizer se um paciente apresenta um ombro mais alto que outro, ou se a cabeça e o pescoço estão anteriorizados em relação ao eixo do tronco.
Porém, padrões posturais, assim como os movimentos, envolvem o corpo inteiro, então é fundamental que sejam vistos e estudados como um todo.

Se um ombro está + alto que outro, há indicação de comprometimento no tórax. Uma assimetria no tórax, implica em consequência na pelve e na lombar. E claro, sugere que há algo ocorrendo nas pernas e pés.

A noção, ainda ignorada por muitos, de que todas as estruturas estão interligadas é o 1º passo para nosso sucesso.

Tom Mayers apresenta uma prova contundente dessa interconexão das estruturas anatômicas no texto : Trilhos Anatomicos - Primeiras Evidencias em Dissecção que publicou em 2006.
  
Tomei a liberdade de fazer uma tradução livre para  torna-lo acessível aos que não conhecem o idioma inglês,  que pode ser baixada aqui: Trilhos Anatômicos - Primeiras evidências em dissecção 

Leia, reflita e comente.

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